quinta-feira, 26 de agosto de 2010

La question - Françoise Hardy

Eu não sei o que você pode ser
Eu não sei o que você espera

Procuro sempre te conhecer
E seu silêncio perturba meu silêncio

Eu não sei da onde vem a mentira
É de tua voz que se cala

Os mundos onde, contudo eu mergulho
São como um túnel que me assusta

De sua distância em relação à mim
Se perde sempre muitas vezes

E procurar te entender
É como correr atrás do vento

Eu não sei por que eu fico
Em um mar onde eu me afogo

Eu não sei por que eu fico
em um ar que me sufoca

Você é o sangue da minha ferida
Você é o fogo da minha queimadura
Você é minha pergunta sem resposta
Meu grito mudo e meu silêncio...

Melhor aBESTada


Sabe aquela pessoa que você pensa em todos os momentos? Você ta lá transando e imagina(eu sempre faço isso) contando pra ela e já saber a reação. Você esta triste e tenta esconder, mas ela com seu poder bionico de te conhecer, vai e pergunta "que houve , vc ta bem?". Aquela que ri quando sua cachorra morre e ainda te chama de assassina mas vai pra tua casa pq sabe que vc ta mal.Aquela que te apoia pra estudar, te apoia e vai com vc pro bar, te sacaneia, te ama e é tua alma gemea.

Eu tenho um ser assim tão retardada quanto eu,tão boa compania quanto eu, tão sonhadora quanto eu ,com os mesmos planos, com algumas diferenças, sim mas essas são o que dão o "tchan" na relação. Yasmin Viana Ribeiro de Almeidão. Amizade antiga e HIPER valiosa.

Não tenho palavras pra descrever o quanto eu amo essa menina, o quanto ela é importante pra mim. Juro que eu consigo superar tudo, mas seria MUITO dificil, talvez impossivel, superar uma ausência permanente dela.Porque meus sonhos, os planos iriam tudo pro ralo. E depois de conhece la nun tem como viver sem. É uma xoxota de ouro.

Ai de mim que sou romantica

"O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver

Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu

O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu


Te ver não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa

Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açúcar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica!"

Eduardo ..


Bom, essa semana(a primeira semana de aula na faculdade) eu vi o Eduardo na estação de Honório Gurgel.Pensei "o que esse ser esta fazendo aqui?". Calculei que ele deveria ter passado pro IBGE.Isso foi numa terça feira, agora toda vez que passo por ali, procuro ve-lo, mas em vão.
Hoje quinta feira o encontrei "acidentalmente" na rua e fui falar com ele. Realmente ele estava trabalhando como recenciador. Fiquei feliz por ve lo.Ver que esta bem, olhar naqueles olhos lindos, um tanto cansados, mas lindos.Voltei pra casa feliz mas ao mesmo tempo com uma sensação de saudade.É, acho que é essa palavra que define: saudade.

Saudade de te lo perto de mim, de saber da vida dele, de abraça lo , de beija lo ... enfim.. saudade dele.E como agora me deu vontade de escrever sobre isso. E completar com uma música, a principal,que me faz lembrar muito dele.

Dizem que tô louco
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só pra te ver dormir
E me fingir de burro
Pra você sobressair

Dizem que tô louco
Que você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem pra receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê

Dizem que tô louco
E falam pro meu bem
Os meus amigos todos
Será que eles não entendem
Que quem ama nesta vida
Às vezes ama sem querer
Que a dor no fundo esconde
Uma pontinha de prazer
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

-Minha doce TERRA DO NUNCA -

Quando eu avistei aquele colégio pela primeira vez achei enorme. Bem diferente da onde eu tinha vindo. Ele era lindo, perfeito.Me dava a sensação de liberdade que eu queria. Eu entrei nele, vazio. Havia passado pra Faetec. Ia estudar no Adolpho Bloch.

As aulas começaram e eu vi que meu uniforme ia ser uma blusa polo ou um jaleco com cor de sujeira. Minha amiga ia estudar de sainha de prega. Que inveja eu tive. Quase desisti do Adolpho pois queria estudar com aquele uniforme normalista, ia pro Heitor, mas pensei melhor e não fui.Mal sabia eu que depois aquele jaleco cor de sujeira seria minha segunda pele, meu motivo maior de orgulho e de saudade.

Levei trote, fui pintada, um veterano meu que era filho de uma professora minha do primário estava lá. Ele que me reconheceu. O curioso é que na 2° série, eu o achava muito bonitinho. Anos depois a "bonitinha" era eu. Ele estava com aparência de favelado.Cabelo loiro quase branco, HORRIVEL. Mas.. mesmo assim eu fiquei e foi uma vez só. Mas marco a minha entrada naquele colégio.

Já cheguei jogando sueca, zuando as pessoas, socializando com veteranos. Matando muitas aulas pra ir a praia ou então pra jogar sueca. A socialização com as pessoas da turma ficou pra depois. Eu não estava muito preocupada na verdade. Fiz amizade com as pessoas certas. Meus doces e lindos amigos. A Pamella foi a primeira.

Ela tinha me avisado que eu estava com tinta ainda no ouvido, morri de vergonha na hora. No primeiro dia , eu estava timida. Não lembro como aconteceu mas eu sei que o 4° se formou quase que de imediato. Pamella, Ingrid, Isa e eu . Cada uma com seus problemas, seu jeito. Eu sei que eu consegui influenciar cada uma delas. Eu sei que sou importante pra elas.E para sempre as quero perto de mim.

A maior saudade do Adolpho estão nas histórias. Em lembrar como era bom ir de chinelo pra escola( era contra as regras mas eu nunca tava nem ai), como era legal fumar do lado de fora do colégio(mas isso só foi depois do 3° ano), como eu gostava de cada canto dali. Cada lugar tinha sua história.

Lembro da nossa banca de jornal , que eu nunca vi aberta, sentavamos sempre ali pra jogar sueca. Ou então o canto perto da garagem, ficavamos largados no chão nem ai pra nada.Ou então na cisterna. Ou da visão que tanto me relaxava da sala do 4° andar. As montanhas atras do Maracanã. Lembro que sempre que algo me aborrecia, era ali que eu ficava. Minhas amigas já até sabiam que se eu tava ali era por um motivo preocupante. E o terraço, o terraço era tudo,"O andar de PAV". Era nosso.Eu amava aqueles lugares.

Lembro das pessoas. Dos primeiros jogadores de sueca que eu conheci. Marcelino, loiro, bonito, jogava sueca com a gente. Bruno, nossa o Bruno. Podia escrever um capitulo só do Bruno. Como eu AMO aquele ser. Escreverei um texto pro Bruno. Os violonistas, o menino mais beijado do colégio: Marquinhos.